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terça-feira, 24 de julho de 2012

Vasos espelhados

Design:


Com uma formação sólida e um approach bem direto, a designer italiana Giorgia Zanellato, 25, desponta como uma das mais promissoras da nova geração. Em sua recente série de vasos, nomeada Narciso, foram usados espelhos para destacar visualmente as flores, um conceito simples, genial e muito bem executado.

A coleção Narciso surgiu de um exercício nítido e direto de forma-função, conforme nos explica a designer: “é um projeto que começou com a intenção de desenhar alguns vasos, com foco na funcionalidade do vaso como objeto. Mas qual a função de um vaso? Eles são usados para dispor flores”.



Os espelhos foram explorados em diferentes aspectos, da mais simples reflexão à outras mais complexas, caleidoscópicas. Com formas, volumetria e superfície de reflexão totalmente diferentes, cada um dos seis vasos exibe as flores à sua própria maneira.


Assim como o acabamento, os materiais utilizados são de primeira qualidade: alumínio com revestimento em pó, aço inoxidável espelhado, e vidro borossilicato – o mesmo usado em laboratórios, é mais resistente e dilata menos, o que mantem a precisão das medidas mesmo sob calor.


Emprestado da mitologia, o nome Narciso indica que o foco dos espelhos é a própria beleza das flores. Dessa forma pode-se entender o papel da coleção como uma amplificadora das qualidades naturais das flores.


Formada pela Universidade IUAV de Veneza e pela ECAL, na Suíça, Giorgia escolheu investigar em sua pesquisa de mestrado uma parte do projeto com a qual não tinha familiaridade: “eu queria entender como e com quais critérios desenhar um ornamento”. Atualmente, trabalha no departamento de design da Fabrica – o centro de pesquisa e comunicação da Benetton.


quarta-feira, 18 de julho de 2012

Poltrona com forma orgânica

Design:



O designer sueco Markus Johansson criou uma poltrona cuja forma escultural é inspirada em um ninho. O interessante método de produção mescla tecnologia moderna e trabalho manual.

VÍDEO EM HD

Cilindros estreitos de madeira, curvados na ponta, são trançados e unidos para formar a peça. Sem nenhum dos tradicionais ângulos de 90º, o assento envolve o corpo do usuário, como um ninho.


Cada peça é feita à mão, cada encaixe foi projetado minusciosamente. Para garantir a precisão, os furos são feitos com auxílio de uma máquina frisadora, que usa tecnologia de controle numérico por computador (CNC).


O design busca quebrar com a tradição racionalista: “[a peça] é quase saída da floresta, permitindo que a natureza desafie as formas retas, rígidas e tradicionais da estética modernista”.

O resultado é uma peça no limiar entre simétrico e assimétrico, um caos ordenado, possível de ser reproduzido apenas pelo advento da tecnologia.


terça-feira, 17 de julho de 2012

Linguagem Digital

Design:


Criatividade, cultura, tecnologia, cenografia, design e arquitetura!



Novas tecnologias deram origem à uma área multi-disciplinar e repleta de possibilidades: arte digital e interatividade, premissas do Creators Project, uma rede global dedicada à celebração da criatividade, que conta com uma plataforma online e também com eventos para promover este novo tipo de manifestação poética.

A relação direta das artes interativas com o espaço e com o corpo faz com que arquitetos sejam profissionais recorrentes nesse tipo de atividade, seja projetando instalações, iluminação ou até mesmo experiências. O “Video Mapping” acima é do grupo francês 1024 architecture. No vídeo abaixo o arquiteto Leonardo Crescenti e a artista multimídia Rejane Cantoni explicam o seu trabalho com arte interativa.




No último fim de semana aconteceu em São Paulo a segunda edição do Creators Project no Brasil, o lugar escolhido foi o Pavilhão da Bienal, no Ibirapuera, templo sagrado dos arquitetos. Outro evento que movimenta a cena de arte interativa é o FILE, que acontece até dia 21 de agosto no Centro Cultural FIESP, na Av. Paulista.



Design aleatório, imersão, reatividade, dinamismo e surpresa fazem parte do trabalho consagrado do brasileiro Muti Randolph, autor de projetos para desfiles, shows, eventos e da iluminação em LED da premiada casa noturna D.EDGE em São Paulo.



Um dos grandes focos dessa arte cenográfica é a constante busca de uma relação estreita entre música e iluminação, para gerar uma ativação dos sentidos e integrar o cenário como um dos protagonistas dessa experiência. A revolução da tecnologia digital atinge cada vez mais os escritórios de arquitetura, permitindo inovações durante o processo criativo, com grande capacidade de simulação. A tendência é que cada vez mais os espaços deixem de ser cenários para adquirir uma relevância ativa, participativa e interativa.

Apoio para livros

Design: 


Apoio de mármore para livros – Paul Cocksedge



Criado pelo designer britânico Paul Cocksedge, Bookmark é um apoio e marcador para livros, ao mesmo tempo decorativo e funcional. Sua nova versão, de mármore, foi apresentada durante a exposição Handmade, da Revista Wallpaper, em paralelo à feira de Milão deste ano.




As peças são produzidas manualmente, em dois formatos: para piso – com 1m de altura – e para mesa – com 27,5cm de altura. O design ligeiramente curvo da base permite um leve balanço, porém sem que se perca o centro de equílibrio (como acontece com um “joão-bobo”).


VÍDEO

Enquanto a tecnologia ameaça o futuro do papel impresso, Cocksedge vai na direção contrária e resgata o valor do livro como objeto, por meio de um suporte que o reverencia como parte do espaço.


Com formas simples e uma volumetria interessante, Bookmark é um objeto de desejo para os leitores de plantão. O produto continua disponível em sua versão original, feita com madeira e PVC (e menos custosa).


segunda-feira, 16 de julho de 2012

Aqui, os livros viram arquitetura

Arquitetura:


Artista suíço cria instalações que complementam arquitetura de uma igreja com livros descartados. Tem colunas, vitrais e até uma porta em arco, preenchida com obras que parecem flutuar

Divulgação

A feira anual de livros usados é um dos atrativos de um charmoso vilarejo chamadoRomainmôtier, na Suíça. O evento, hospedado na antiga igreja da cidade, passou a se destacar ainda mais desde 2005, quando o artista localJan Reymond passou a criar instalações com as obras que sobravam. Uma delas preenche um dos arcos da construção, que ainda guarda características do Império Romano, com livros que parecem suspensos no ar. Na verdade, eles estão presos por fios de náilon transparentes.

Outro exemplo dos trabalhos assinados por Reymond são as pilhas de publicações que imitam o formato de uma coluna de sustentação para as portas da igreja. Com o mesmo material, o artista também já simulou paredes inteiras, com direito a vitrais de mentirinha, formado por livros e negativos de fotos descartados. A feira acontece sempre no mês de setembro. Nas fotos, você confere algumas das instalações do artista, que também tem um ateliê onde os móveis são todos feitos de livros. As imagens foram divulgadas no Flickr do fotógrafo Tim Tom.

Divulgação 

Divulgação

Divulgação 

Divulgação
Elementos arquitetônico ganham versões artísticas, montadas com as publicações que não foram vendidas

Fonte: casaejardim