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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

O discreto poder do design em Viena

ASSUNTO: Design

Hotel Sans Souci prima pela decoração deluxe

  (Foto: © Hotel Sans Souci Management GmbH)

Sediado num prédio de proporções palacianas erguido em 1872, o hotel Sans Souci não mede esforços para se colocar, desde sua inauguração oficial (dia 30), no seleto grupo dos mais respeitados hotéis-boutiques da Europa. O que não é pouco, considerando-se que Viena vive atualmente um boom turístico. O número de diárias registradas pelas hospedarias da capital subiu 30% nos últimos dois anos. No que depender de Norbert Winkelmayer, o investidor por trás do novo hot spot vienense vai subir ainda mais.

  (Foto: © Hotel Sans Souci Management GmbH)
Ambicioso, o projeto não se limita apenas a hospedar viajantes em suítes bem-decoradas que valorizem cada centímetro de seu pé-direito duplo e de sua extensa área (as dimensões podem surpreender quem está acostumado com o padrão europeu de instalações). Ele oferece também um dos maiores spas da capital, com duas saunas, academia com esteiras e equipamentos desenhados por Antonio Citterio e uma piscina subterrânea de 20 metros de comprimento, iluminada por ostensivos lustres Viabizzuno de cristal – uma “catacumba aquática”, nas palavras do arquiteto David Archer, do Yoo Studio. E mais importante: apartamentos residenciais nos dois últimos andares, cujos moradores têm à sua disposição absolutamente todos os serviços do hotel. De 15 unidades que variam entre 65 e 340 m², 10 já foram vendidas, segundo o proprietário.

  (Foto: © Hotel Sans Souci Management GmbH)
Mas a grande virtude do Sans Souci está mesmo na composição dos quartos, capazes de agradar tanto quem tem o olho treinado para o design quanto quem não liga muito para o assunto. Experts e apaixonados pelo tema vão adorar poder relaxar ou pôr a leitura em dia sentados em uma Gilda, desenho de Carlo Mollino para Zanotta, criado em 1954, ou numa Teddy Bear, que Hans J. Wagner concebeu um ano antes. O mesmo vale para as escrivaninhas fornidas com a clássica cadeira de Norman Cherner (todas) ou as suítes que ostentam luminárias Arco, de Achille e Pier Giacomo Castiglioni (só as mais luxuosas). Agora, quem não se interessa muito por mobiliário assinado não perde por ter peças desse tipo no quarto. São todas muito confortáveis e dotadas de cores e revestimentos que as mantém tão neutras como os móveis de um hotel de luxo mais tradicional.
Em linhas gerais, Winkelmayer ergueu um hotel pensado para hospedar tipos como ele: homens de negócios bem-sucedidos, com aspirações culturais e históricas, além de um apurado senso de estilo. A julgar pelo que diz a diretora-geral Andrea Fuchs – “queremos ser o smartphone dos hotéis-boutique, capazes de oferecer de tudo um pouco ou tudo de uma vez” – grandes são as chances de o Sans Souci permanecer na praça por um bom tempo.

  (Foto: © Hotel Sans Souci Management GmbH)
  (Foto: © Hotel Sans Souci Management GmbH)
  (Foto: © Hotel Sans Souci Management GmbH)
  (Foto: © Hotel Sans Souci Management GmbH)
  (Foto: © Hotel Sans Souci Management GmbH)
  (Foto: © Hotel Sans Souci Management GmbH)
  (Foto: © Hotel Sans Souci Management GmbH)

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